domingo, 20 de junho de 2010

Essa não cola mais

O ex-secretário de Fernando Henrique, Eduardo Jorge, já foi considerado inocente em uma série de acusações que vem sofrendo desde a campanha de 2002, numa evidente tentativa de desmoralizar o governo FHC e prejudicar a então candidatura tucana, José Serra, coincidentemente o mesmo candidato de agora.
A história se repete, personagens e denúncias também.
Basta pesquisar reportagens sérias e comparar com documentos das instituições que ofereciam, e continuam oferecendo, apoio declarado ao Partido dos Trabalhadores.


O procurador que encontrava um culpado por semana finge que não vê bandidos há seis anos e meio (2009).

Até janeiro de 2003, o procurador Luiz Francisco Fernandes de Souza encontrava um pecador por semana.
Desde o dia da posse do companheiro Lula, não enxergou mais nenhum.

Decidido a atirar em tudo que se movesse fora do PT, acabou baleando com denúncias fantasiosas vários inocentes.
Nenhum foi tão obsessivamente alvejado quanto Eduardo Jorge Caldas Pereira, secretário-geral da Presidência da República no governo Fernando Henrique.
Há menos de dois meses, o Conselho Nacional do Ministério Público reconheceu formalmente que Eduardo Jorge, enfim absolvido das denúncias improcedentes, foi perseguido por motivos políticos e condenou o perseguidor a 45 dias de suspensão.

AQUI.

O homem que derrotou a máquina petista de moer reputações (2007).

Eduardo Jorge Caldas Pereira deu a volta por cima.
Secretário geral da Presidência da República no governo FHC, foi, durante um largo período, saco de pancadas do petismo.
Com a colaboração da parte filopetista da imprensa, o notório procurador Luiz Francisco de Souza o transformou em alvo fixo de suas alucinações ideológicas.
Desde que Lula chegou ao poder, ele sumiu.

O ex-auxiliar de FHC foi massacrado.
Sabem quantas acusações formais Luiz Francisco apresentou contra ele?
Nenhuma!
E o jogo se inverteu.
O caçador virou caça.
Agora quem o processa é Eduardo Jorge, que também decidiu acionar a União por danos morais.

O que distingue Eduardo Jorge de alguns tucanos que também caíram na máquina petista de moer reputações é a disposição para a briga.
Ele cobrou de cada um de seus acusadores, na Justiça, a prova.
Como era inocente, obteve sucessivas vitórias.

"_Cada um de nós sabe o quanto o PSDB fez pelo país.
Os resultados estão aos nossos olhos, aos olhos dos petistas e de todos os seus aliados.
O que seria uma Vale do Rio Doce hoje se não tivesse sido privatizada?
Quantos brasileiros teriam telefone celular sem a privatização da telefonia?
O que o PT fez na campanha, dizendo que iríamos privatizar a Petrobrás e o Banco do Brasil, foi sujo, foi desonesto.
Assim como eles também o foram no caso do dossiê.
E todos eles sabem disso.”

AQUI.

Além da perseguição a EJ, interessante que os programas alardeados agora como criação do atual governo comprovadamente já existiam e eram duramente criticados na campanha de 2002.
Avança Brasil, atualmente batizado de PAC, assim como os programas sociais, eram tratados como esquemas "palanqueiros" de compra de votos.
Podem conferir.


Trecho da análise da conjuntura da CNBB de março de 2001.

Delineiam-se hoje 3 candidaturas nos principais partidos brasileiros: Lula, José Serra e Itamar, enquanto a candidatura de Ciro Gomes corre “por fora”.
Neste contexto pre-eleitoral, as disputas internas à base aliada podem levar à instauração da CPI sobre a corrupção, que fora abafada no ano passado.
Tal CPI prejudicaria muito a candidatura apoiada pelo Planalto.
No mínimo, poderia tornar-se um palanque capaz de neutralizar a eficiência dos palanques oficiais: o “Portal do Alvorada” e os Programas Estratégicos do “Avança Brasil”, com farta distribuição de dinheiro aos pobres em forma de bolsa-escola ou de bolsa-saúde.
Mais grave ainda, se forem comprovadas as suspeitas de corrupção envolvendo Eduardo Jorge Caldas, secretario de FHC, a candidatura “oficial” sofreria um duro baque.


Vejam como consideravam o programa bolsa-escola e o PAC do Fernando Henrique como eleitoreiros, mesmo não tendo sido usados como peça de propaganda, como faz o atual presidente com programas que nem são seus.

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